| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Partidos de oposição protocolaram na tarde desta quarta-feira (16), na Procuradoria-Geral da República (PGR), um pedido para que sejam investigados atos ilícitos do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e para que seja decretada sua prisão preventiva.

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No acordo de delação premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delcídio Amaral (MS) afirmou que o ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma e atual ministro da Educação prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato no Senado. Os oposicionistas consideram que Mercadante agiu como Delcídio ao tentar obstruir a Justiça.

16 de março de 2016: o dia que o governo Dilma ruiu

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Em entrevista coletiva nesta quarta (16), a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do ministro. A presidente avaliou que Mercadante deu explicações satisfatórias e que ele não quis impedir as investigações.

ONU

Também nesta quarta (16), o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) anunciou que entrará com denúncia nas Nações Unidas contra o governo brasileiro assim que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for nomeado oficialmente ministro-chefe da Casa Civil.

Para o tucano, o País feriu a convenção de 2003 da ONU para combate à corrupção. O parlamentar afirma que, ao nomear o ex-presidente ministro, o objetivo do governo é obstruir investigação judicial.

Partidos de oposição passaram o dia condenando a nomeação de Lula. “No nosso entendimento, a presidente Dilma, com esta atitude desesperada, almeja blindar o seu antecessor na Presidência da mira da Polícia e do juiz da esfera federal Sergio Moro, responsável pelo comando dos julgamentos dos crimes identificados na Operação Lava Jato”, diz a nota do deputado Paulo Pereira da Silva (SP).

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