Partido
Fidélix nega "venda" de diretório do PRTB para bicheiro
O presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix, afirmou que jamais teve qualquer tipo de negociação para transferir o diretório goiano do partido para o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. "Eu nunca falei com o senhor Cachoeira. A única cachoeira que eu conheço é a do Iguaçu", afirmou Fidelix.
Conversas interceptadas pela Polícia Federal mostram Cachoeira negociando a compra de um partido. Os áudios da PF indicam que seria a seção goiana do PRTB.
Agência Estado
Empreiteira
Governo apressa saída da Delta de obras da Copa e da Olimpíada
O governo federal quer acelerar a saída da construtora Delta, investigada na CPI do Cachoeira, de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que correm risco de atraso.
Segundo o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, o Ministério do Planejamento está fazendo um levantamento sobre as obras da empresa para substituí-la o mais rápido possível onde for necessário.
A prioridade é evitar a paralisação de projetos de infraestrutura, especialmente os que envolvem a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. "O Ministério do Planejamento e a coordenação do PAC já estão cuidando disso, estão preocupados com essa questão", afirmou Carvalho. "Tecnicamente, temos que ver, quando a empresa sair desta ou de outra obra, como fazer essa substituição", disse.
A Delta era a companhia que mais recebia recursos do PAC e do governo federal desde o fim do governo Lula. Se for declarada inidônea, a construtora será impedida de manter outros contratos com o governo.
Folhapress
Partidos de oposição decidiram pedir a convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), à CPI do Cachoeira, para explicar as relações com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções. Embora o PMDB nacional esteja pronto para entrar em campo e evitar o depoimento do governador, o PSDB e o PSol argumentam que a Delta está no centro das investigações e lembram os contratos do governo do Rio com a empreiteira, que recebeu R$ 1,5 bilhão na gestão Cabral.
Na semana passada, Cavendish se afastou da direção da Delta, apontada pela Polícia Federal como financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso em consequência das investigações da Operação Monte Carlo. Para parlamentares do Rio adversários de Cabral, a convocação do governador tornou-se inevitável depois da divulgação, pelo deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR), de uma série de fotos e vídeos do governador com suas mulheres, em festas suntuosas e jantares nos mais caros restaurantes da França.
"As fotos e vídeos mostram a relação íntima da Delta e de Fernando Cavendish com Cabral", diz o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio. Leite, que não está na CPI, acertou ontem com Fernando Francischini (PSDB-PR), integrante da comissão de inquérito, o conteúdo do requerimento de convocação de Cabral.
Na França
Nos últimos dias, Garotinho divulgou fotos de Cavendish, Cabral e secretários de Estado na saída de uma festa em Paris. Também publicou vídeos de um jantar em julho de 2009, em um restaurante de luxo em Mônaco, e do secretário de governo de Cabral, Wilson Carlos, com Cavendish e outros convidados no sofisticado restaurante parisiense La Tour DArgent.
A assessoria de imprensa de Cabral disse que o governador "arca com suas despesas pessoais" nas programações que não envolvem compromissos oficiais. Em nota divulgada na tarde de sábado, Cabral confirmou a amizade com Cavendish e disse que não tinha conhecimento da relação da Delta com Cachoeira. "Nunca misturei amizade com interesse público", disse o governador.
O secretário Wilson Carlos informou, por meio de assessoria, que o jantar com Cavendish ocorreu durante viagem particular e que arcou com as próprias despesas. Ontem, a assessoria de imprensa disse que o governador não comentaria a possibilidade de convocação para a CPI, porque os trabalhos da investigação parlamentar ainda não começaram.
A Delta diz, também via assessoria de imprensa, que "o empresário Fernando Cavendish e o governador Sérgio Cabral jamais esconderam a amizade que têm" e que "isso nunca influenciou a vida empresarial (de Cavendish) e a trajetória pública (de Cabral)". "A vida privada do empresário e do governador não está em debate em nenhuma esfera", conclui a nota.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano