Brasília (Folhapress) Num dia dedicado a acareações entre pagadores e receptores de dinheiro do suposto esquema montado pelo PT e pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, a CPI do Mensalão virou palco para a oposição voltar a cobrar impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto uso de caixa 2 em sua campanha.
A única certeza que membros da comissão afirmaram ter, no fim da tarde, é que a mentira ainda prevalece nas declarações dos envolvidos no esquema montado com o objetivo de irrigar financeiramente partidos governistas. As dúvidas não esclarecidas levaram o presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), a suspeitar que a lista de parlamentares que se beneficiaram dos recursos oriundos de caixa 2 pode aumentar. "Meu sentimento é que novos nomes virão e eles começam a desfilar", disse Lando, sem citar quantos e quais seriam os novos suspeitos.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura