Os ânimos entre a oposição e o governo esquentaram nas últimas horas por conta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Nesta quarta-feira (20), após sair de reunião com sua bancada, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reivindicou que o partido tenha direito a mais um assento entre os titulares da comissão - hoje os partidos de oposição (DEM e PSDB) têm direito a apenas três titulares e dois suplentes.
A leitura feita por Virgílio é de que, na época da diplomação dos senadores, em 2006, o PSDB tinha mais um senador, o que garantiria mais uma vaga na CPI. Em plenário, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou o pedido e disse que, pelo regimento da Casa, o critério da diplomação só vale para definir a proporcionalidade em comissões permanentes. Para comissões provisórias, como é o caso da CPI, o que valeria é a situação atual da bancada.
Pouco depois, Virgílio se irritou ao receber um dos panfletos que será distribuído amanhã na manifestação das centrais sindicais contra a CPI. O senador, então, anunciou que o PSDB entraria em obstrução na pauta de votações. O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), afirmou que é um direito da oposição obstruir a pauta. "Mas não é isso que vai nos convencer. Queremos fazer uma CPI responsável", disse o senador.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Toffoli se prepara para varrer publicações polêmicas da internet; acompanhe o Sem Rodeios
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Brasil cai em ranking global de competitividade no primeiro ano de Lula
Deixe sua opinião