O orçamento estimado para o próximo ano em Foz do Iguaçu será de R$ 325 milhões, dez a menos que o previsto para este ano. A proposta orçamentária foi apresentada em audiência pública ontem, na Câmara de Vereadores, bem como o Plano Plurianual (2006-2009).

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O prefeito Paulo Mac Donald Ghisi justificou o pequeno porcentual de aumento na estimativa orçamentária em relação ao orçamento atual, apresentando números pessimistas, como a redução de 37,86% na arrecadação do Fundo de Participação do Município e a constante desvalorização do dólar que faz cair o valor dos royalties repassados pela Itaipu. O prefeito também alertou para a queda brutal do ICMS. "A Gazeta do Povo publicou a matéria informando que a cidade que mais perdeu o ICMS foi Foz do Iguaçu, em torno de 37%, seguida por Curitiba com 32%, Maringá com 30% e Cascavel com 16%", mencionou o prefeito.

A apresentação do orçamento aconteceu em clima de intensa polêmica entre os poderes Legislativo e Executivo, em função do valor orçado para a própria Câmara. A proposta de R$ 13.997.000,00 foi aprovada recentemente pelos vereadores, porém gerou muita discussão na comunidade quanto à elevação em relação ao orçamento deste ano, que é de R$ 8.880.000,00 - sendo que R$ 7.466.000,00 somente em salários dos vereadores, assessores e funcionários – estipulado em 2004, quando a Câmara tinha 21 vereadores. Este ano, por determinação legal, foi reduzido o número de vereadores – apenas 14 – porém aumentou-se o número de assessores legislativos.

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Insatisfeitos com o impacto negativo junto à opinião pública, três vereadores que integram a mesa diretora – e também somam a base de sustentação da administração Paulo Mac Donald Ghisi – entregaram na 6ª. Promotoria Pública uma ata da reunião que definiram pela alteração da sugestão do orçamento, para R$ 9,5 milhões, bem como documentos que embasam a proposta orçamentária.

O prefeito argumenta que, caso prevaleça o orçamento de R$ 13,9 milhões, a capacidade de investimento do Executivo vai cair de 70% para apenas 57%.