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"Deus fez o homem perfeito, com duas orelhas, uma para ouvir as vaias e a outra pra ouvir aplausos", disse, em cerimônia em Cuiabá, onde anunciou recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de saneamento básico.

Após a solenidade, o presidente seguiu para Campo Grande, onde também deverá anunciar verbas do PAC.

Vaiado na abertura dos jogos Pan-americanos, no Rio de Janeiro, Lula disse nesta terça que não vai se intimidar com esse tipo de protesto e continuará "percorrendo o Brasil".

"Os que estão vaiando deveriam estar aplaudindo porque ganharam muito dinheiro no meu governo", disse, referindo-se a banqueiros e empresários. Ele considerou as críticas e vaias como atos "insanos". Segundo Lula, na política, "quem perde fica em casa acendendo vela, tudo para não dar certo".

Protesto frustrado

Na cerimônia, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirmou que agiu para impedir um protesto que seria realizado por militantes tucanos contra o presidente Lula.

Dirigindo-se ao presidente, que acompanhava o discurso do prefeito, Santos disse ser contra o protesto, uma vez que Lula estava na cidade para anunciar recursos para o estado.

Afirmou ainda que o grupo que pretendia vaiar Lula em Cuiabá era tão pequeno que "não daria nem para formar um time de futebol de salão". Periferia

O presidente também falou sobre a pobreza. "A periferia desse país empobreceu. Há 40 anos, São Paulo tinha duas favelas. Hoje, tem 700". Na cerimônia, Lula prometeu anunciar mais recursos para investimentos em transportes no estado, em hidrovias e ferrovias. Os ministros Márcio Fortes, das Cidades, e Dilma Rousseff, da Casa Civil, acompanham o presidente na viagem. A comitiva deve retornar a Brasília ainda nesta terça.

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