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O ministro do Esporte, Orlando Silva, alvo de denúncia de participação e coordenação de um suposto esquema de desvio de recursos da pasta, divulgou nota negando denúncias publicadas ao longo da semana pela mídia, pouco antes de chegar ao Planalto para reunião com a presidente Dilma Rousseff no início da noite desta sexta-feira (21).Nessa conversa com a presidente é que Silva deve definir seu futuro no governo após a série de denúncias contra ele.

O ministro declarou que ele e a pasta foram alvos de "ampla campanha caluniosa" e reiterou que a Advocacia-Geral da União, em seu nome, entrou com queixa-crime contra as duas pessoas que fizeram a primeira denúncia à revista Veja, no último fim de semana.

Na nota, Silva rebateu informações de que o programa ministerial Segundo Tempo beneficiaria pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro, e que houve favorecimento em licitação de bermudas e camisetas para o mesmo programa à empresa que apresentou um dos preços mais caros.

O ministro defendeu o programa Segundo Tempo e afirmou que o pregão das bermudas e camisetas ainda não foi concluído.

A onda de denúncias teve início no último fim de semana com reportagem da revista Veja, segundo a qual o ministro seria o coordenador de um esquema de desvio de verbas destinadas a organizações não-governamentais, conveniadas ao ministério.

As denúncias foram feitas com base nas declarações do policial militar João Dias Ferreira e de Célio Soares Pereira. Porém, os acusadores ainda não apresentaram provas.

Silva tem rebatido as acusações e desafiou os denunciantes a apresentar provas durante as duas audiências públicas que participou no Congresso.

O Ministério do Esporte é um dos responsáveis pela preparação do país para a Copa do Mundo, em 2014, e para a Olimpíada de 2016.

A Esplanada dos Ministérios já sofreu quatro baixas desde o início do governo Dilma Rousseff por denúncias de irregularidades.

Deixaram os cargos de chefia de ministérios Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo).

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