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Curitiba – Zezé Di Camargo e Luciano estão eufóricos com a escolha de 2 Filhos de Francisco para representar o Brasil na disputa a uma indicação ao Oscar. O filme, dirigido por Breno Silveira e que narra a trajetória da família Camargo, levou mais de 3 milhões de espectadores aos cinemas em cinco semanas – o melhor resultado de uma produção nacional em 2005.

A dupla, que apresentou o show Álbum de Família no Guairão quinta e sexta-feira, recebeu ontem uma homenagem da rede de cinemas Cinesystem, do Shopping Cidade.

Os músicos inauguraram uma placa no espaço Marcas do Cinema Brasileiro.

"Estamos ganhando um marketing gratuito com essa indicação. Até a definição dos candidatos ao Oscar, em janeiro, esse é o filme do Brasil", destaca Zezé Di Camargo.

O cantor avisa que a idéia é fazer a partir de agora uma ação de mídia ainda maior. "Vamos começar no GP do Brasil de F-1 e também no Fantástico", completa.

A maior surpresa dos irmãos de Goiás fica por conta da boa receptividade da crítica. "Esperava que fosse sucesso de público pela força da gente", avalia Zezé.

Luciano tem ido aos cinemas para conferir a reação da platéia. "Fico lá escondidinho reparando nas várias emoções da platéia", fala.

Ao que tudo indica, 2 Filhos de Francisco deverá seguir carreira internacional. "O presidente mundial da Sony/Columbia Pictures assistiu na semana passada e gostou muito. Ele vai negociar com o mundo todo", entusiasma-se Zezé.

O filme estréia em breve nos EUA. "Tem tudo que o americano gosta: sofrimento e vitória no final. É uma boa chance para trazer o Oscar para o Brasil", reitera Luciano.

Mas nem tudo foi comemoração. Luciano ficou irritado com a repercussão em torno das declarações de sua ex-esposa, Cléo Camargo, com quem tem um filho de 16 anos. Ela alega que a forma como o relacionamento do casal foi tratado na produção denigre sua imagem – gerando, inclusive, conflitos em casa com o menino. "Dei risada quando soube disso. Ela deve ter assistido a outro filme", emenda. Cléo, de acordo com informações da Agência Estado, chegou a solicitar à Justiça de Goiás a suspensão do filme. O pedido foi negado pelo juiz Carlos Luiz Damacena, da 11.ª Vara Cível de Goiânia.

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