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Calendário do Impeachment:

Dilma vai a julgamento

Com a aprovação na madrugada do dia 10 de agosto pelo plenário do Senado do parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo contra Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment, a petista se tornou ré e vai a julgamento por crime responsabilidade.

Acusação

Quando se manifestou

10/ago


A votação do parecer no plenário abriu um prazo de 48 horas para a acusação (ou seja, para os autores do pedido de impeachment: o procurador de Justiça aposentado Hélio Pereira Bicudo e os advogados Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal) apresentar suas alegações finais.

Tempo utilizado

A acusação não utilizou o tempo total disponível: o documento com nove páginas foi protocolado no Senado no início da tarde de 10 de agosto.

Defesa

Quando se manifestou

12/ago • SEX

A partir da apresentação das alegações finais da acusação, Dilma Rousseff também tinha um prazo de 48 horas para entregar sua peça de defesa.

Tempo utilizado

O advogado da petista, José Eduardo Cardozo, utilizou o tempo integral, entregando a defesa no início da tarde desta sexta-feira, 12 de agosto. O documento tem 670 páginas.

Início do julgamento

Após 10 dias corridos

25/ago • QUI

Após a apresentação das peças de acusação e defesa, abriu-se um prazo de 10 dias corridos

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou que o julgamento vai começar no dia 25 de agosto.

Votação final

Após cerca de 5 dias

31/ago • QUA

O julgamento – etapa final do processo de impeachment – deve durar cerca de cinco dias.

Fim de semana livre

O presidente do STF já antecipou que não concorda com a realização de sessões nos sábados e domingos.

Por isso, com o julgamento começando de fato no próximo dia 25, a votação final pode ficar apenas para o dia 31.

Testemunhas

Durante o julgamento, tanto a acusação quanto a defesa podem apresentar até seis testemunhas para serem ouvidas no plenário do Senado.

A acusação já antecipou que deve convocar três pessoas. A defesa deve chamar seis nomes. Mas o roteiro em detalhes do julgamento final ainda será desenhado pelos senadores e pelo presidente do STF.

Fonte: Redação. Infografia: Gazeta do Povo.

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