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O candidato a governador Osmar Dias (PDT) disse que recebeu ontem um telefonema do presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, revelando que há uma enorme pressão por parte do PMDB para que a coligação seja mantida. O coordenador da campanha nacional tucana, senador Sérgio Guerra, também conversou com o pedetista. "Mas acredito que não vá mudar a situação contrária à aliança", disse Osmar. "Senti tranqüilidade por parte do Jereissati. Somos amigos de Senado e sempre trocamos idéias sobre a campanha. Inclusive, ele sabe que sempre fui contra à candidatura do senador Cristovam Buarque (PDT) à Presidência da República", afirmou o candidato do PDT.

Osmar Dias disse não acreditar que exista um motivo para o PSDB voltar atrás, já que o governador Roberto Requião (PMDB) afirmou várias vezes que não apoiará o presidenciável tucano Geraldo Alckmin. "O PSDB tem responsabilidade e uma mudança de postura em um momento desses geraria forte desconfiança em relação ao partido."

De acordo com Osmar Dias, a aliança entre PMDB e PSDB no Paraná sempre foi muito estranha. Para o pedetista, deve haver respeito e fidelidade de posições e partidárias. "Por exemplo, fui procurado pelo PT para manifestar apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse minha posição e que o meu partido tem um candidato." (CCL)

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