O senador Osmar Dias (PDT-PR) precisa definir um entre dois caminhos para as eleições de outubro: concorrer ao governo do Paraná em coligação com o PMDB e o PT ou tentar a reeleição. Ele prefere o governo, mas aí seria o comandante do palanque da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no estado e entraria em conflito com o irmão, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Alvaro é cotado para vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra (PSDB). "Tem que decidir, porque não se aguenta mais isso. Eu, principalmente, estou desgastado demais com esse troço", afirmou Osmar, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo
Ele disse que está demorando para tomar uma decisão para a eleição deste ano porque a indicação de Alvaro Dias como vice na chapa de Serra era um assunto que "vinha sendo conversado". "As pessoas achavam que era indefinição minha, mas não era. Era preocupação de não ficar em uma situação desagradável, como neste momento. Está muito difícil para mim."
Questionado se, no caso de ser candidato à reeleição, seria independente ou faria coligação com o PMDB, Osmar Dias disse que ainda é cedo para responder a essa questão. Ele reafirmou que ainda não há um entendimento sobre sua situação. "Estou preparado para ser governador. Eu me preparei, estudei o estado, estou com projeto pronto. Mas tem que analisar essa situação nova, ela realmente é complicadora." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad
Deixe sua opinião