A disputa para o governo do Paraná entre Roberto Requião (PMDB) e Osmar Dias (PSDB) esquentou. O site de campanha do governador divulgou ontem críticas ao pedetista, dizendo que, depois de 12 anos no Senado, Osmar "mostrou que não conhece o Paraná".
As críticas surgiram após entrevista de Osmar Dias à Paraná Educativa. Segundo o PMDB, o senador teria demonstrado despreparo e desconhecimento em relação ao estado. A mesma página na internet afirma que a"gora todos entendem por que o senador do PDT teve um desempenho tão ruim no Senado". Um dos pontos altos dessa discussão foi o problema da seca pela qual o estado está passando.
Osmar Dias rebateu os ataques, lembrando que em 2002 teve a maior votação para senador na história do Paraná (2,7 milhões de votos) e que, se foi reeleito, é porque o julgamento da população é favorável a ele. "Prefiro ficar com a justiça do povo do que com o Requião, até por que ele não pratica a justiça", afirmou o pedetista.
Segundo Osmar, ele não falou que Curitiba precisava de cisternas, como cita o site de Requião. "O que eu disse foi que no governo anterior havia o projeto da construção de mais dois reservatórios de água, o do Miringuava e o Piraquara 2. O primeiro, teve a licitação cancelada nesta administração Requião, e o segundo, as obras estão lentas, com grande atraso. Já era para estar pronto desde 2004", afirmou.
O candidato ao governo pelo PDT disse ainda que não culpou o governador pela seca nem por enchentes. "O Requião não tem todo esse poder, como ele pensa."
Para os ataques mútuos começarem, bastou a divulgação de uma primeira pesquisa RPC-Gazeta do Povo/Ibope, que apontou diferença de 15 pontos porcentuais entre os dois candidatos. Requião aparece com 39% e Osmar com 24%.
Antes de a campanha começar oficialmente, quando o pedetista não havia decidido ser candidato, o governador afirmou, durante a convenção estadual do PMDB, que o hoje adversário sempre foi um grande companheiro e que teria o maior prazer em ter o apoio do senador. Osmar foi secretário da Agricultura na primeira gestão de Requião. O governador queria, inclusive, que o pedetista fosse o responsável pelo seu plano de governo para o setor agrícola.
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