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O hábeas-corpus concedido na semana passada ao fazendeiro Regivaldo Pereira, o Taradão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro do ano passado, incentivou os advogados de defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, a entrar também com o pedido do benefício no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Bida também é acusado de ser um dos mandantes do crime.

Para Eduardo Imbiriba, um dos advogados de Bida, os dois estão na mesma situação processual, ou seja, têm a mesma acusação. Regivaldo, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade.

Segundo o advogado, o fato de Bida ter residência e atividades fixas e não ter outras acusações justificam o pedido, que anteriormente já havia sido negado no Tribunal de Justiça do Pará. Agora os advogados entrarão com o pedido no STJ e se for negado novamente, ainda é possível recorrer ao STF.

Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, acusados da execução do crime, já foram julgados e condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente, em regime fechado.

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