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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu a necessidade do pronunciamento feito em rede nacional de rádio e TV sobre a campanha de vacinação contra o HPV, que tem sido objeto de ataques da oposição. "Não sei o que eles têm contra a divulgação de uma vacina", rebateu o ministro na manhã desta sexta, 31, ao participar de campanha para combate e conscientização sobre a hepatite, no Sindicato dos Comerciários, em São Paulo. "Fizemos o pronunciamento porque começaram as aulas este mês", disse o ministro.

Possível candidato pelo PT ao governo de São Paulo, Padilha fez pronunciamento na última quarta-feira, 29, menos de uma semana antes de deixar o cargo para se dedicar exclusivamente à campanha. A vacinação contra o HPV só terá início em março.

Além da campanha, o ministro dedicou boa parte do tempo do programa para comentar o programa Mais Médicos, principal bandeira não só de sua candidatura, mas também a da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio viu promoção pessoal. Ele protocolou na quinta-feira, 30, na Procuradoria Geral de República um pedido para que seja investigada a possibilidade de improbidade administrativa. A justificativa dos tucanos é de que há "cunho eleitoral" na exposição de Padilha com "promoção pessoal" de autoridade pública.

Nesta sexta, o ministro afirmou que serão os usados "todos os meios possíveis para divulgar uma vacina importante como a de HPV". "As aulas começaram agora, começamos a campanha nas rádios redes sociais, materiais nas escolas e também tem a importância da divulgação junto à TV", disse Padilha.

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