O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se irritou esta tarde com perguntas feitas a ele sobre a possibilidade de saída do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior, por causa das acusações sobre a possível ligação dele com o chefe da máfia chinesa em São Paulo, Li Kwok Kwen, conforme reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.
"Isso não vou comentar. Isso é com o ministro da Justiça", declarou Padilha, ao sair de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Segundo ele, o tema da reunião com Lula foi a questão da aprovação pelo Congresso dos 7,71% de aumento para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo e o fim do fator previdenciário.
Questionado se essas denúncias e uma possível saída de Tuma poderiam atrapalhar as relações do governo com o PTB, partido do pai do delegado, o senador Romeu Tuma (SP), em um momento em que a candidata Dilma Rousseff negocia apoios a sua chapa, o ministro respondeu: "Não tem nenhuma relação. Em relação às conversas com o PTB, acho que as conversas com os partidos e a discussão eleitoral não têm nenhuma relação com qualquer ação de governo".
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