Afastado do Ministério da Saúde desde segunda-feira (3) o ex-ministro Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, vai aproveitar o período em que a campanha eleitoral é proibida por lei para rodar o estado em um ônibus. Serão no total mais de 10 caravanas até junho. A primeira começa na sexta-feira (7) e vai durar uma semana nas regiões de Ribeirão Preto e Campinas.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se juntar ao ex-ministro na sexta-feira, em Ribeirão Preto, onde o empresário Maurílio Biaggi, cotado para ser o vice de Padilha, vai oferecer um jantar para empresários. No dia seguinte Lula e o pré-candidato participam de uma plenária com militantes petistas para a qual foi convidado o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

Segundo o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, o objetivo das caravanas é fazer um diagnóstico dos problemas nas principais cidades do Estado. Embora o período das caravanas coincida com o da pré-campanha, Emídio negou que o objetivo seja garantir visibilidade ao ex-ministro até o início formal da disputa, em julho. "Se quiséssemos manter o candidato em evidência era melhor que ele ficasse no ministério até o último dia permitido por lei (5 de abril)", afirmou.

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Na primeira etapa Padilha passará por Igarapava, São Joaquim da Barra, Ribeirão Preto, Brodowski, Barretos, Sertãozinho, Pirassununga, Leme, Araras, Limeira, Piracicaba e Americana até chegar a Campinas, onde o ex-ministro cursou a faculdade de Medicina.

Nestas cidades Padilha vai se encontrar com empresários, autoridades políticas e religiosas, sindicalistas e movimentos sociais. Além disso, o ex-ministro deve chamar atenção para obras do governo federal em cada região. "Graças às realizações dos governos Lula e Dilma o campo que temos para dialogar com o eleitor do interior hoje é muito maior do que em qualquer outro momento", disse Emídio. As próximas caravanas passarão pelas regiões da Grande São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Alto Tietê, Sorocabana, Mogiana, Vale do Ribeira e Pontal do Paranapanema. Segundo Emídio, o PT estadual deve gastar entre R$ 130 mil e R$ 150 mil por mês com as caravanas.