Afastado formalmente das celebrações da Igreja Católica, no final de semana, o polêmico padre José Pinto, de 59 anos, deixa nesta segunda-feira a paróquia da Lapinha, onde serviu por mais de 30 anos. Maquiado, usando uma camiseta provocativa, com uma imagem feminina de Jesus, e fumando muito, ele disse que vai passar esta primeira noite em um dos maiores hotéis da cidade, depois se transferirá para um apartamento no bairro da Barra.
O ex-pároco disse que não deixou a Igreja, mas foi abandonado por ela. Disse também que vai dedicar-se à carreira artística, louvando a Deus.
- Ele me deu um potencial artístico muito grande e eu peço a Ele que me ajude a exercitá-lo bem.
Decidido a levar uma vida normal, fora da Igreja, ele antecipa vários projetos: além de continuar pintando quadros, quer fazer televisão, um filme e lançar um livro que já tem até nome "Confissões de padre Pinto".
No documento em que anuncia a suspensão das atividades religiosas do padre, o arcebispo de primaz do Brasil e de Salvador, que também preside a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Majella Agnelo, explica que a medida não é definitiva "basta que ele abandone as suas atitudes pouco ortodoxas para voltar a exercer a sua vida sacerdotal normalmente", mas padre Pinto diz que "não quer mais".
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