O cansaço do piloto maringaense Marcos Martins foi um dos fatores que contribuíram para a queda do avião que matou o candidato à presidente Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas, incluindo o piloto, em agosto de 2014. Essa foi a conclusão do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgado nesta terça-feira (19). O pai de Martins discorda da conclusão.
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“Ainda não vi nada sobre o relatório, mas não foi nada disso que aconteceu. Meu filho era muito responsável e não colocaria a vida dele e de outros em risco. É fácil colocar a culpa em quem já morreu”, diz José Fuentes.
O documento afirma que a fadiga do piloto foi detectada no tom de voz dele, durante a comunicação com a torre de comando. A investigação mostra ainda que Martins não cumpriu as normas de pouso e de aproximação com a pista, estando em alta velocidade, e que pode ter havido desorientação espacial pela falta de visibilidade e falta de treinamento adequada para aquele tipo de aeronave.
Por fim, o texto diz que a relação do piloto com o copiloto Geraldo Magela Barbosa não era boa, havendo, inclusive, registros de pedidos de Barbosa para não voar mais ao lado de Martins.
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