O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou nesta sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que tenha recebido recursos da empresa Leão e Leão quando exercia o cargo de prefeito de Ribeirão Preto. O ministro também negou que seu então assessor Ralf Barquete recebesse recursos da empresa para serem repassados ao diretório nacional do PT.

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As acusações de que Palocci teria recebido dinheiro da empresa foram divulgadas nesta sexta pelo promotor Sebastião Sérgio de Silveira, que ouviu o depoimento de Rogério Buratti, ex-assessor do ministro. Na nota, o ministro admite que recebeu contribuições em sua campanha para a prefeitura de Ribeirão Preto da empresa Leão Leão, mas afirmou que esses dados estão na prestação de contas enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). "Tais contribuições foram feitas e registradas com absoluta observância da legislação eleitoral", diz a nota.

Na nota, Palocci também critica a forma como foram divulgadas as declarações dadas por Buratti:

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"A indiscrição de autoridades e o modo como foram dadas as declarações configuram total desrespeito a regras jurídicas e podem prejudicar o bom andamento das investigações. A Lei Orgânica do Ministério Público Estadual obriga os promotores a resguardar o sigilo do conteúdo de documentos ou informações obtidas em razão do cargo ou função", diz a nota.

Leia a nota na íntegra