O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi indiciado pela Polícia Federal nesta terça-feira pela violação do sigilio bancário do caseiro Francenildo Costa. O depoimento do ex-ministro - marcado inicialmente para esta quarta-feira - foi antecipado para esta terça, em uma operação sigilosa. Palocci foi ouvido pelo delegado Rodrigo Gomes, em casa, e, de acordo com o advogado de defesa, José Roberto Batocchio, ele negou a autoria da quebra do sigilo de Francenildo.
- Ele quer deixar enfatizado é que ele não divulgou e não quebrou o sigilo do extrato bancário - afirmou Batocchio, que convocou uma entrevista coletiva à qual só compareceu após quatro horas, para despistar a imprensa.
O advogado contou ainda que Palocci estava com equipamentos para o controle do coração durante todo o depoimento, que durou cerca de três horas.
Palocci teria dito ainda que o encontro com o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, às 23h do dia 16 de março, teria sido apenas para tratar da abertura de escritórios da CEF no Japão e nos EUA. Segundo ele, Mattoso teria aproveitado o momento para mostrar o extrato do caseiro, mas a conversa sobre o assunto teria sido rápida, já que Palocci ainda tinha outros compromissos.
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