A Controladoria-Geral da União (CGU) negou nesta segunda-feira(30) que Antonio Palocci tenha participado da equipe de transição do governo Dilma Rousseff para reafirmar que não investigará o crescimento do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição de hoje.

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A CGU apegou-se ao fato de a nomeação para coordenar a equipe de transição não ter sido publicada no Diário Oficial para não seguir orientação do decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 e abrir sindicância patrimonial para apurar se o aumento dos bens é compatível com a renda de Palocci.

Palocci foi indicado coordenador do governo de transição em 30 de outubro de 2010. A partir de novembro, passou a despachar no Centro Cultural do Banco do Brasil e na casa da presidente eleita. Comandava um equipe de nomeados. Mas, formalmente, não era considerado um "agente público", alega a Controladoria.

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A CGU contestou reportagem publicada pelo jornal. "Ao contrário do informado, no dia 3 de dezembro de 2010, o então deputado federal Antonio Palocci foi anunciado como futuro ministro-chefe da Casa Civil, não tendo sido nomeado para integrar o quadro da equipe de transição". Ao insistir em que não tem competência para investigar o ministro, a CGU afirma, em nota, que Palocci já está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República. Diferentemente do que diz a nota da CGU, a PGR, por ora, não investiga Palocci.

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