O ministro Antonio Palocci disse nesta quarta-feira que não houve pagamento de "benefícios" do ministério da Fazenda a Angola e que houve, sim, uma renegociação de uma dívida que o Brasil tinha com o país e que não estava sendo paga.
Apesar de reafirmar que não foi tesoureiro da campanha do presidente Lula e sim coordenador de seu programa de governo, no lugar do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, que foi assassinado, o ministro negou categoricamente qualquer ajuda financeira de das Farc (milícia armada da Colômbia) ou de Cuba à campanha presidencial.
- Não há recursos de Cuba na campanha do presidente Lula, não há recursos de Angola na campanha do presidente Lula, não há recursos das Farc na campanha do presidente Lula. Digo isso com segurança porque participei integralmente da campanha e sei que essas coisas não ocorreram.
Palocci também disse que não pode comprovar fatos que não aconteceram. Sobre os fatos que realmente aconteceram, o ministro disse guardar todas as provas.
- Por exemplo, uma viagem feita com um avião da FAB, eu provo que fiz. Quando disseram que comprei uma casa a preço irrisório, eu provei que não. Mas sobre fatos que não existem, como vou apresentar provas? É por isso que a lei brasileira diz sabiamente que os que acusam é que devem apresentar provas.
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