O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reafirmou por meio de seus assessores, nesta terça-feira, que nunca esteve na casa do Lago Sul, bairro nobre de Brasília, conhecida por funcionar com uma espécie de "central de negócios" montada por seus ex-assessores na prefeitura de Ribeirão Preto. O ministro já negara a informação em depoimento na CPI dos Bingos.
Na edição desta terça-feira do jornal "O Estado de S. Paulo", o caseiro Francenildo Santos Costa, conhecido como Nildo, contou que a mansão no Lago Sul - alugada por Vladimir Poletto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão - era usada para partilha de dinheiro e que Palocci era freqüentador assíduo do imóvel, onde todos o chamavam de "chefe".
Na semana passada, o motorista Francisco das Chagas Costa, que trabalhou para integrantes da chamada República de Ribeirão Preto sempre que eles iam a Brasília, disse na CPI ter visto o ministro "duas ou três vezes" na casa.
Ainda por meio de assessores, o ministro diz que o motorista e o caseiro não estão falando a verdade. Sobre a afirmação de que Palocci chegava à casa sempre sozinho, dirigindo um carro prateado de vidros escuros, os assessores de Palocci argumentam que o ministro não dirige em Brasília e sempre que precisa se locomover está acompanhado de alguém que dirige para ele.
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