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Brasília e São Paulo - Apesar de ter sentido o baque dos resultados da pesquisa CNT/Sensus, os oposicionistas procuraram minimizar o crescimento da ministra Dilma Rousseff na corrida à Presidência da República. DEM e PSDB argumentam que, enquanto a pré-candidata do PT faz "campanha eleitoral antecipada" ao lado do presidente Lula, o tucano José Serra manteve uma postura discreta, sem eventos públicos para alavancar sua pré-candidatura. "A candidata chapa-branca está usando um canhão, enquanto o adversário, um estilingue", afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias.

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que os resultados da sondagem não trazem nenhuma preocupação aos tucanos. "O Serra continua sólido e apresentando um crescimento, modesto, mas é um crescimento."

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que a campanha é positiva para Serra porque mostra que o governador ficou estável, mesmo diante da "campanha antecipada" feita pela ministra.

Apesar da aparente tranquilidade, nos bastidores o crescimento de Dilma acendeu o sinal de alerta entre tucanos e democratas. In­­ter­­locutores do partido reconhecem que Serra precisa anunciar sua pré-candidatura para ganhar força na disputa, uma vez que Dilma já é considerada a candidata do presidente Lula perante a população.

O PSDB aposta que Dilma terá queda diante do pré-candidato tu­­cano depois que ela deixar o governo federal, em abril. Pela legislação eleitoral, Dilma e Serra terão que se desincompatibilizar dos cargos se quiserem disputar o Palácio do Planalto até o início de abril.

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