O DEM divulgou hoje nota em que repudia a tentativa de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), qualificado pelo partido como "o famigerado imposto do cheque". Para o líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), que assina o comunicado, a convocação feita aos governadores para assumirem o movimento pela volta do imposto é um "capricho vingativo do atual presidente da República", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bornhausen afirmou que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) logo depois do fim da CPMF e o constante aumento da arrecadação de impostos alimentaram os cofres públicos com mais recursos do que o "imposto do cheque".
A CPMF acabou em dezembro de 2007, depois que a oposição se uniu a senadores governistas dissidentes e rejeitaram a proposta de sua prorrogação. O DEM conclamou a oposição no Congresso e nos Poderes Executivos e Legislativos estaduais a se unirem para impedir a volta da CPMF.
Já o deputado tucano Luiz Carlos Hauly (PR), vice-líder da oposição, afirmou em discurso na Câmara que o presidente Lula "mente" ao afirmar que faltou dinheiro para a saúde. Citando números da Receita Federal e do Tesouro Nacional sobre aumento na arrecadação de impostos, Hauly disse que "nem sempre os interesses do Planalto são os da nação. É o caso dessa famigerada contribuição para a saúde."
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