Um dia após a queda do seu quarto ministro em oito meses de governo, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que a verdadeira faxina a ser feita no país é contra a miséria.
"A verdadeira faxina que esse país tem de fazer (é) a faxina contra a miséria", disse Dilma, durante o lançamento do plano Brasil sem Miséria com governadores do Sudeste.
Dilma referiu-se ao termo empregado pela imprensa para caracterizar as ações do governo em ministérios atingidos por denúncias de corrupção.
Na véspera, Wagner Rossi renunciou ao cargo de ministro da Agricultura em meio a uma série de denúncias de irregularidades envolvendo a pasta e que, na última semana, o atingiram.
Dilma participou do evento em São Paulo ao lado dos governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Renato Casagrande (PSB-ES), além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A presidente fez questão de agradecer o "grande gesto" de Fernando Henrique por comparecer ao lançamento do Brasil sem Miséria, classificado por ela como "um grande pacto republicano e pluripartidário".
No discurso, Dilma voltou a afirmar que o fortalecimento do mercado interno e a defesa da indústria nacional são armas que o Brasil tem para enfrentar a crise econômica mundial.
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