O Pará enfrenta um surto do mal de Chagas e a maioria dos casos está relacionada ao consumo de um fruto que virou febre nas academias e ruas do país: o açaí. Neste ano, 36 pessoas já contraíram a doença em todo o estado e uma morreu na região de Belém (PA).
De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará, a doença não está sendo transmitida apenas pela picada do barbeiro, o inseto transmissor, mas principalmente por via oral, quando as pessoas ingerem o açaí. O inseto tem sido triturado com o fruto na hora de extrair a polpa.
O Ministério Público quer que empresários e comerciantes melhorem a qualidade do açaí e as condições de higiene durante a manipulação do fruto. Os batedores de açaí deverão mergulhar o fruto em água quente antes de extrair a polpa. Parte das industrias se comprometeu a pasteurizar o açaí para eliminar as bactérias e evitar doenças como o mal de Chagas.
"Nós queremos garantir que haja realmente qualidade e que o consumidor possa adquirir o produto com segurança", disse o promotor de Justiça Marco Aurélio Nascimento.
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