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Desconhecido da maioria do eleitorado do País, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, possível candidato a presidente da República, vai recorrer aos principais programas de rádio em todo o território nacional para tentar sair do anonimato.

Diante do potencial da difusão do veículo de comunicação, a estratégia de Campos, segundo o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou, será conceder uma entrevista por semana a radialistas de programas que lideram a audiência em sua região.

Ainda não há uma data definida para os bate-papos, mas eles devem se iniciar nas próximas semanas. No mapa do PSB, os Estados de São Paulo e Minas Gerais estão como prioridades e devem ser os primeiros em que se colocará em prática a estratégia de comunicação. As duas regiões representam 32,8% dos 140 milhões de eleitores de todo o País, segundo dados da Justiça Eleitoral.

Pelo telefone - Se por um lado a ordem é aumentar a exposição de Campos, por outro é economizar em recursos. Por isso, as entrevistas deverão ser feitas por meio do telefone, o que tornará desnecessário um deslocamento até a região onde elas serão transmitidas.

Na agenda dos pessebistas também estão previstas conversas com âncoras de programas populares da Bahia e do Rio Grande do Sul.

A princípio, os assuntos tratados serão livres, mas a ideia é aproveitar o espaço para apresentar o projeto nacional do PSB que deve passar por questões sociais e econômicas.

Em outra linha de ação para tornar Campos conhecido dos eleitores, o partido o colocará nas inserções estaduais. Na maior parte dos comerciais da legenda a participação dele deve tomar entre 40% e 50% do tempo da propaganda. Há casos como o do Paraná, entretanto, em que Campos participará de toda a inserção.

O governador também será o protagonista do programa partidário de dez minutos previsto para ir ao ar em cadeia nacional de rádio e TV no dia 10.

A estratégia do PSB em ampliar a exposição de Campos ocorre a seis meses da data aproximada em que o partido deve oficializar a candidatura própria à Presidência. De acordo com integrantes da cúpula da legenda, esse passo deverá ser tomado em março. A iniciativa também ocorre em meio ao desembarque do partido do governo Dilma Rousseff (PT).

Campos aparece hoje nas pesquisas com 4% das intenções de votos, atrás da presidente Dilma, da ex-senadora Marina Silva (sem partido) e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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