Partido que integra a base de sustentação da presidente Dilma Rousseff, o PDT quer recorrer à tática do "loteamento cruzado" para garantir mais espaço na máquina pública a seus integrantes.
Essa deve ser a estratégia caso o partido não consiga demitir do Ministério do Trabalho, sob seu comando, o secretário Manoel Messias Melo, que é filiado ao PT e diretor licenciado da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O titular da pasta, Manoel Dias, que manteve o secretário Messias no cargo por ordem da presidente Dilma Rousseff, disse a pelo menos três interlocutores que, se não puder desalojar o secretário, vai recorrer à sua ideia heterodoxa: pedirá vagas no Ministério da Educação, sob o comando do petista Aloizio Mercadante. Dias foi conduzido ao cargo há um mês, como exigência do PDT para apoiar o projeto reeleitoral da presidente em 2014.
Na avaliação de dirigentes do PDT, essa seria uma forma de "compensar" a legenda por não conseguir "porteira fechada" no ministério do Trabalho. O jargão é usado na política quando todos os cargos de uma repartição ficam sob controle da mesma sigla.
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