O ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, afastou nesta quarta-feira, 22, a possibilidade de rompimento entre o PMDB e o governo federal: “O PMDB é um partido parceiro desde o governo do presidente Lula. Tem tido um papel importantíssimo no governo federal. Eu não vejo qualquer possibilidade de que essa aliança deixe de existir. É natural que as pessoas tenham posições individuais, é legítimo. Mas o PMDB tem uma parceria conosco que eu reputo, pessoalmente, indissolúvel”, afirmou Cardoso, referindo-se à decisão do deputado federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara, de romper com o governo, anunciada na sexta-feira passada, dia 17.
O ministro deu a declaração ao lado do governador do Rio, o peemedebista Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ). Na tarde desta quarta, na ponte Rio-Niterói, eles falaram juntos sobre o resultado da primeira fase da Operação Brasil Integrado, de repressão e prevenção de crimes como tráfico de drogas e armas e sonegação fiscal. Promovida ao longo de 13 dias, a operação resultou em 60 prisões.
Pezão também fez discurso conciliador. “Ele (Cunha) tem as razões dele, e não vou questioná-lo. Eu sempre defendi as posições das convenções. A gente ajudou a eleger, tem que ajudar a governar.”
Braga Netto repassou dinheiro em sacola de vinho para operação que mataria Moraes, diz PF
Defesa de Braga Netto diz que provará que não houve obstrução das investigações
Parlamentares de direita e integrantes do governo repercutem prisão de Braga Netto
Da revolução à ruína: a fraqueza original que selou o destino do comunismo soviético
Deixe sua opinião