Das 11 emendas acatadas ontem pelos deputados estaduais na lei antifumo, uma delas, proposta pela bancada do PT, alterou de 90 para 60 dias o prazo para que a nova lei passe a vigorar, assim que for sancionada pelo governo do estado. Questionado se o objetivo da modificação era se antecipar à lei antifumo de Curitiba, que será implantada em novembro, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), disse que a decisão foi tomada para que as medidas passem a valer ao mesmo tempo. "Queremos dar maior sustentabilidade jurídica às duas leis, à medida que elas passem a valer de forma ar­­ticulada", alegou. Além dessa, outras três emendas foram incorporadas ao texto da lei antifumo – as outras sete serão votadas separadamente em plenário.

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Arns 1

O senador Flávio Arns (PT-PR) informou ontem que vai proto­­colar quinta-feira no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná pedido de autorização para deixar o PT. O senador anteci­­pou que alegará no pedido de desfiliação que a legenda pela qual foi eleito "se distanciou de suas bandeiras e de seu ideário político".

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Arns 2

Decisão do Supremo Tribunal Federal que disciplinou o troca-troca partidário, em 2007, diz que o mandato pertence ao polí­­­tico, e não ao partido, no caso de perseguição pela legen­­da ou mudanças nas bases ideológicas da sigla.

Saída polêmica

A saída do senador Flávio Arns do PT foi tema de discurso no plenário da Assembleia ontem. Para o tucano Ademar Traiano, a decisão de Arns ficará marcada em meio ao esfacelamento enfrentado pelo PT nos últimos meses. Já o deputado federal André Vargas, de passagem pela Casa, voltou a criticar a desfiliação do senador. Segundo ele, Arns nunca participou de uma reunião do partido e, em 2006, nem sequer esteve presente no comício do presidente Lula em Curitiba.

Disputa petista

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Candidato à presidência do PT do Paraná, o deputado estadual Tadeu Veneri defendeu a candi­­datura própria do partido ao go­­verno do estado no ano que vem. Segundo o petista, a defesa dessa bandeira de campanha se justifica porque, hoje, o partido não postula nada além de uma aliança que apoie a candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. "Precisamos saber o que esperar dos próximos governos presidencial e estadual", afirmou.

Vaga no Senado

O deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) almoçou ontem, em Curitiba, com parlamenta­­res tucanos e admitiu que deverá ser candidato ao Senado no ano que vem. Segundo o deputado estadual Ademar Traiano, apesar de a definição do cenário eleitoral ainda estar distante, a posição de Fruet permite que o partido comece as articulações para tentar formar a maior base possível de disputa.

Danos morais

A presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, foi condenada pela Justiça a pagar indenização de R$ 5 mil a Michele Caputo Neto, por danos morais. O moti­­vo: durante o período eleitoral em 2008, um anônimo enviou mensagem ao blog mantido por Gleisi, que então concorria à pre­­­feitura de Curitiba, declaran­­do que Caputo era o "maior operador de sacanagem do PSDB".

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Sem surpresa

Não foi surpresa para assessores do Planalto a inexistência de registro de entrada da ex-secre­­tária da Receita Lina Vieira no gabinete da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A entrada no Palácio, seja pela garagem do subsolo, seja pela portaria principal, não segue uma regra rígida de funcionamento.

Paralisação 1

Os servidores do Ministério do Trabalho fazem uma paralisa­­­ção de 24 horas hoje em todo o país. Eles reivindicam, entre outras coisas, a implan­­tação imediata de um plano de carrei­­­ra para a categoria e a incorpora­­ção das gratificações ao salário. Após avaliar os efeitos da para­­­lisa­­ção nos estados, o sindicato nacional irá decidir se a catego­­ria entrará, ou não, em greve.

Paralisação 2

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Em Curitiba, todos os serviços prestados na Superintendência do Ministério do Trabalho esta­­rão suspensos hoje. Os servido­­res estarão concentrados, a partir das 8 da manhã, em frente do prédio do ministério, localizado na Travessa da Lapa.

Mensalão

O ministro Joaquim Barbosa, relator da ação contra o mensalão no Supremo, negou o pedido de devolução do passaporte do empresário Marcos Valério Fernandes, apreendido em julho de 2005.

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Pinga-fogo

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"Vou defender que o partido saia do Conselho de Ética, é uma decisão de protesto. O Senado não deu respostas à sociedade. Esse conselho, na forma como está, é o símbolo que não deve haver."

Do senador e presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ao afirmar ontem que o partido está disposto a retirar os senadores do conselho porque considera que o órgão não representa o pensamento de todo o Senado.