Rossoni: futuro presidente da Assembleia por ser favorito de Beto.| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Beto Richa estaria para decidir nas próximas semanas o futuro político de Valdir Rossoni (foto acima), seu fiel escudeiro no PSDB. Segundo fontes do partido, Rossoni já deu a entender que quer ir para o governo. De preferência, para comandar a Casa Civil. O governador eleito, porém, por enquanto parece preferir manter o aliado na Assembleia. Poderia bancar sua candidatura à presidência do Legislativo. A definição deve ficar mesmo para depois do segundo turno da eleição presidencial, quando Richa anunciará os demais nomes do seu secretariado. Por enquanto, a única declaração que se consegue arrancar oficialmente de Rossoni é de que ele é "disciplinado" e que seguirá o que Richa orientar. "Faço parte de um grupo e sigo as decisões", diz ele, que afirma não ter recebido nenhum convite nem sondagem do novo governador.

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Pedido de apoio

Em almoço com cerca de 40 deputados ontem, no Palácio das Araucárias, o governador Orlando Pessuti (PMDB) pediu o apoio dos parlamentares para a aprovação de projetos do Executivo ainda este ano, como matérias relacionadas à Copa de 2014 e à criação da Defensoria Pública no estado. "Nada será feito sem conversação com vocês e com o novo governo. Não queremos cometer nenhum desvio de conduta nem esconder absolutamente nada", afirmou o peemedebista. Representando a Assembleia, o presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), declarou que os projetos serão votados com equilíbrio e bom senso. "Não vamos atravancar nada do Executivo. Vamos cumprir nosso papel sem criar nenhum embaraço ao novo governo", disse Justus.

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Direito de resposta

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu ontem 1 minuto de direito de resposta à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no programa eleitoral de José Serra (PSDB). A reclamação dos petistas foi por dois trechos veiculados na campanha tucana que fazem referência a escândalos envolvendo pessoas ligadas ao PT. Foi o primeiro direito de resposta concedido pela Justiça Eleitoral à candidata do PT no segundo turno. Serra já teve o direito a resposta por duas vezes no programa da adversária.

Riquinho

Durante o comício ontem na CIC, o presidente Lula usou Rodrigo da Rocha Loures (PMDB), candididato a vice na chapa de Osmar Dias (PDT), como exemplo de riqueza. Lula exaltava o crescimento do país e da indústria, especificamente, quando virou as costas para o público e apontou o dedo para Rocha Loures: "Você é exemplo disso. Você está muito mais rico hoje do que era antes." O deputado ficou vermelho e apressou-se em negar. O pai do deputado, também chamado Rodrigo Rocha Loures, é presidente da Fiep e proprietário da Nutrimental – empresa líder no mercado nacional de barras de cereais e vice-líder em cereais infantis.

Isenta 1

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A Universidade Federal do Paraná divulgou ontem uma carta dizendo que sua posição nas atuais eleições presidenciais é isenta e "republicana". Diz que as reivindicações apresentadas a Dilma Rousseff (PT) nesta semana serão igualmente apresentadas a José Serra (PSDB). "Não podemos assinar manifestações de apoio que privilegiem candidaturas ora colocadas neste momento eleitoral no país", diz a carta.

Isenta 2

A carta foi publicada no mesmo dia em que o colunista Cristovão Tezza, da Gazeta do Povo, criticou a postura da rede pública de ensino superior do Brasil. "A rede federal de ensino superior tranformou-se numa central da intelligentsia de Estado. (...) Um pouco de pudor à instituição não faria mal a esta altura do campeonato, que, segundo dizem, já estaria ganho", afirmava a coluna.

Pinga-fogo

"É muito tentador você se colocar nessa posição de conduzir as pessoas. Mas preferi ficar independente para deixar a decisão para o eleitor."

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Marina Silva, candidata do PV à Presidência, sobre o motivo de não apoiar ninguém oficialmente no segundo turno.