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Assim como o ministro dos Transportes deu bronca nos governadores, Lula ralhou com a equipe do Dnit na reunião que precedeu o anúncio dos R$ 440 milhões para recuperar rodovias. Disse que, dada a gravidade da situação, o órgão demorou muito para ter um plano emergencial. Sem parceiro – Alfredo Nascimento (Transportes) anunciou sozinho o pacote tapa-buracos por um motivo prosaico: a seu lado, o colega Paulo Bernardo (Planejamento) havia perdido a voz. Só pensam naquilo – Encerrada a entrevista coletiva, Nascimento se impressionou com o número de deputados presentes em plena sexta-feira, 30 de dezembro. Até que Bernardo explicou ao colega o que os atraíra: uma última oportunidade de liberar emendas. Primeiro da fila – A assessoria de comunicação do Turismo nega que a pasta esteja liberando apenas emendas de deputados do PTB, partido do ministro Walfrido Mares Guia. A sigla, porém, é campeã individual de liberações ali. No aquecimento – Jamil Murad (PC do B-SP) deverá ser o escolhido para redigir texto alternativo ao de Osmar Serraglio (PMDB-PR), caso o relator da CPI dos Correios mantenha a disposição de afirmar que o mensalão existiu, o que os governistas negarão até a morte. Chapa-vermelha – Em sessão recente da CPI, Murad, ligado a Aldo Rebelo, lia uma notícia no site do PC do B quando ouviu uma questão de ordem da oposição: "Deputado, só para esclarecer, o endereço do seu partido na internet é ponto "org" ou ponto "gov"?". Na prorrogação – Serraglio deixou Brasília por volta das 19h de ontem e só chegaria à sua Umuarama (PR) por volta das 2 h. Lutou até a última hora pela liberação de suas emendas. "No final, achei que foi tudo bem", disse o relator, que pedia cerca R$ 700 mi. Duas canoas – Após dois anos em que foi a Davos, mas não ao Fórum Social Mundial, em 2006 Lula estará também no segundo evento, que ocorrerá na Venezuela.

Pente-fino 1 – O Ministério do Planejamento ordenou a suspensão do repasse de verbas à Universidade Federal de Mato Grosso, depois de descobrir que a instituição havia encontrado uma fórmula criativa para driblar o teto de R$ 10 mil em pagamentos determinados por decisões judiciais. Pente-fino 2 – A UFMT promoveu fracionamento geral dos valores superiores a R$ 10 mil. Apenas para o reitor foram descobertos três pagamentos de R$ 9.999. Além de suspender os repasses, o ministro Paulo Bernardo acionou a Controladoria-Geral da União. No grito – O tucano Arthur Virgílio, que corre hoje a São Silvestre, faz piada sobre a disputa Serra-Alckmin pela vaga do PSDB na sucessão presidencial: "Vou apoiar aquele que for às ruas de São Paulo torcer por mim", diz o líder do partido no Senado.

Sabático – Expoente do pelotão parlamentar na São Silvestre, Eduardo Suplicy pulou fora este ano. Acha que não se exercitou o suficiente para correr os 15 km. Na contramão do fluxo, o senador petista seguiu ontem para Brasília, onde passa o Ano Novo com a namorada, Mônica Dallari. Livro na mão – Suplicy, sempre alerta quando o assunto é renda cidadã, já enviou carta a Evo Morales. Colocou-se à disposição para conversar na Bolívia, onde representará o Senado na posse do presidente eleito, ou durante a visita deste ao Brasil, em 13 de janeiro.

TIROTEIO

* De Renato Simões, líder do PT na Assembléia de São Paulo, sobre a suspeita de que verbas publicitárias da Nossa Caixa tenham sido usadas para favorecer aliados de Geraldo Alckmin:

– Os tucanos deveriam mudar o nome do banco paulista para "Nosso Caixa".

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