O advogado do PMDB, Guilherme de Salles Gonçalves, considerou uma "violência" a executiva nacional ratificar a decisão de impedir a aliança no Paraná sem consultar o candidato a vice-governador na chapa do PMDB, Hermas Brandão (PSDB). "Como a executiva decide isso sem escutar o Hermas Brandão, que é vice -presidente do partido e parte interessada? Se é possível intervir dessa maneira sem fundamentação então é mais fácil fechar os partidos e indicar um cacique", disse.
A advogado reafirmou que o ato é ilegal porque, se a executiva tinha a intenção de intervir e cancelar o resultado da convenção, teria de seguir o artigo 136 do Regimento Interno do PSDB, que estabelece a intervenção. Na argumentação do PMDB, a executiva tucana permitiu a votação na convenção e depois da deliberação "violou" o resultado por interesses do grupo derrotado.
Mesmo antes da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Hermas Brandão vem cumprindo agenda de campanha ao lado de Requião e distribuindo santinhos, adesivos e cartazes. O material traz a foto dos dois.
A ala liderada por Hermas Brandão ganhou a convenção estadual realizada no dia 29 de junho por 205 votos a 200. O resultado confirmou a aliança com o PMDB, o deputado como vice de Requião e o senador Alvaro Dias como candidato a reeleição. No dia seguinte, uma resolução da executiva nacional anulou a aliança com a justificativa de que o PMDB do Paraná, em especial o governador, não apoiaria o candidato a presidente da República Geraldo Alckmin (PSDB). Desde então, os dois grupos tucanos travam uma disputa interna. (KC)
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