O inquérito sobre as mortes de um professor de piano e sua aluna, no fim ano passado, em um motel de Porto Alegre, foi entregue nesta terça-feira à Justiça. A polícia não indiciou os suspeitos porque acredita que Marco Maronez, de 31 anos, e Gabriela Murat, de 13 anos, cometeram suicídio. O casal manteria um relacionamento amoroso. Durante as investigações, a polícia chegou a levantar a hipótese de pacto de morte.

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Uma das evidências foi o fato de terem sido encontrados dois revólveres no quarto (calibres 38 e 32) e os dois terem sido usados para os disparos. Também foram encontradas três cartas nas quais o casal demonstrava estar inconformado com a desaprovação dos pais de Gabriela ao romance. A estudante foi atingida na lateral na cabeça, e o professor, na boca, cada um com um único disparo.

Gabriela, de classe média alta, cursava a 8ª série no Colégio Leonardo Da Vinci, no bairro Cristal, uma das melhores escolas da cidade. Maronez, sócio do Conservatório de Música 24h junto com sua ex-mulher, da qual estava separado há pouco mais de um ano, já havia se submetido a diversos tratamentos psiquiátricos.

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