Diante do novo cenário, o QG dilmista já traça estratégias para enfrentar a rival no segundo turno| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse ontem que Luiz Inácio Lula da Silva deve evitar ir a estados em que haja mais de um candidato da base aliada para não causar problemas para a campanha da presidente Dilma Rousseff. A afirmação atinge a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio, que aposta no vínculo com o ex-presidente.

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Lula deve ir à Bahia, a Minas Gerais e a Pernambuco, onde há apenas um candidato que apoia a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é evitar problemas à campanha da petista. "Ele está medindo um pouco. Aqui no Rio ele quer analisar bem o correr da eleição para não ter nenhum desequilíbrio em relação à campanha da presidente Dilma", disse Falcão.

Lindbergh se reuniu com Lula para traçar a estratégia para sua participação na campanha de governo ao Rio. O senador se irritou com a decisão da equipe de Dilma em inaugurar sua campanha na quinta-feira ao lado de Luiz Fernando Pezão (PMDB).

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Falcão foi ao Rio para se reunir com três candidatos da base de Dilma para discutir agendas em comum. Após encontro com Anthony Garotinho (PR), afirmou ser "natural" surgir descontentamento.

"Ele [Garotinho] não quer exclusividade, quer reciprocidade. Ela virá agora", disse Falcão. O presidente vai se reunir ainda com Lindbergh e o senador Marcelo Crivella (PRB). Falcão disse que Lula deve fazer campanha ao lado de Dilma no ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no dia 31 de agosto, e no ato das centrais sindicais, no dia 7 de agosto.