A aprovação de reajustes salariais maiores para algumas categorias de servidores estaduais e de outros Poderes desagradou ao secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, responsável pelo ajuste fiscal no governo. “Nós temos algumas ‘ilhas de prosperidade’ num continente de dificuldades. Isso de fato existe. Basta você olhar os projetos aprovados na Assembleia, que para o Executivo só pôde dar 3,45% e para outros Poderes estão dando muito mais”, disse Costa.
O plenário da Assembleia Legislativa aprovou em segunda votação nesta quarta-feira (8) a correção salarial de 8,17%, referente à inflação, para os servidores do Tribunal de Justiça (TJ), do Tribunal de Contas (TC), da Defensoria e do Ministério Público (MP). Já os funcionários do Legislativo vão receber 3,45%, o mesmo índice que os servidores do governo estadual.
Despesas
O secretário da Fazenda, que coordena os esforços para superar a crise fiscal, afirma que as despesas com pessoal consomem grande parte das receitas do estado. “Nosso problema grave é com relação às despesas, em especial no que se refere às despesas com pessoal e encargos sociais, que toma grande parte das nossas receitas disponíveis”, diz.
“Alguns têm recursos demais e outros de menos. O governo do estado, que tem a responsabilidade de atender a 11 milhões de pessoas, tem muito menos recursos disponíveis do que certas ilhas de prosperidade”, completa.
Aprovados
Os cinco projetos que estabelecem reajustes dos salários de funcionários públicos estaduais foram aprovados pelos deputados. As propostas serão votadas em redação final na próxima segunda-feira (13).
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