A greve dos servidores federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já afeta o atendimento à população, segundo a assessoria de comunicação do órgão em Curitiba. Dessa forma, atendimentos que estavam agendados para as agências da João Negrão, Visconde de Guarapuava e Cândido Lopes tiveram que ser remarcados nesta quarta-feira (17) e serão feitos na primeira data disponível.
Já os segurados que têm perícias médicas marcadas, devem comparecer. Os médicos não estão em greve e o serviço está ocorrendo normalmente. As pessoas que precisarem agendar consultas, devem ligar para o telefone 135.
Os números sobre a adesão à greve são conflitantes. Dados oficias do INSS de Curitiba dão conta de que cerca de 10% dos 550 servidores estão em greve na capital. Em todo o estado o número não passaria de 63, visto que apenas alguns servidores da agência de São José dos Pinhais e da Agência Central de Londrina teriam aderido à paralisação.
Já o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social no estado do Paraná (SindiPrevsPR) afirmou que 60% dos servidores estão em greve 10% a mais do que no início do movimento, que começou na segunda-feira (15). De acordo com a presidente do SindiPrevsPR, Jaqueline Mendes Gusmão, a mobilização deve aumentar ainda mais na quinta-feira (18), com a entrada de servidores de Maringá no movimento. "A cada dia a mobilização aumenta e agora faremos outras reuniões e convidaremos os servidores do INSS do interior do estado para entrarem na greve", afirmou.
Liminar
Ainda não houve decisão sobre o recurso do sindicato à liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proibia a greve e determinava multa de R$ 100 mil ao dia, caso a paralisação continuasse.
CPMI
Segundo Jaqueline, nessa quarta-feira foram recolhidas 250 assinaturas de servidores, apenas na agência da João Negrão, que farão parte de um abaixo-assinado nacional que pedirá a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), para investigar as contas da Previdência Social. "O governo sempre diz que a Previdência é deficitária, mas há anos não divulga uma prestação de contas do órgão", disse.
O SindiPrevsPR também recolherá assinaturas da população, na Boca Maldita (Rua XV de Novembro), para tentar a instauração da CPMI.
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