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Enquanto o governo federal estuda fechar uma meta nacional de redução de 40% nas emissões de gás carbônico, o Paraná ainda está longe de estipular um porcentual de corte na emissão de gases poluentes. Hoje, representantes dos 30 principais municípios paranaenses encerram um encontro em Curitiba, no qual discutem a elaboração do inventário de emissões atmosféricas do estado. "Primeiro precisamos saber o quanto geramos para depois estabelecermos as metas em relação a isso", disse o secretário estadual do Meio Am­­biente, Rasca Rodrigues.

Em relação a São Paulo, por exemplo, o Paraná ainda engatinha no controle de liberação de gás carbônico. Na última segunda-feira, o governador paulista, José Serra (PSDB), sancionou uma lei definindo em 20% a diminuição nas emissões no estado até 2020. "Precisamos do inventário para saber qual compromisso poderemos assumir", afirmou o secretário. "Estamos construindo isso nesse encontro, com a capacitação dos gestores públicos dos municípios que reúnem quase 90% da população." Rodrigues, no entanto, criticou a lei paulista, ao afirmar que Serra "está em calendário eleitoral e tem de demonstrar que a preocupação ambiental está na sua pauta".

Outros estados também decidiram seguir a linha do governo federal e criaram programas para combater o desmatamento. Na Amazônia Legal, nove governos estaduais lançaram o Fogo Zero e o Bolsa Floresta, que preveem o plantio de 1 bilhão de árvores e a captação de bilhões de dólares em compensações pelo desmatamento evitado. Os projetos deverão ser levados à conferência mundial do clima em Copenhague, em dezembro. "O Brasil está trabalhando nesse sentido e o Paraná também tem que fazer sua contribuição para esse processo", garantiu Rodrigues.

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