Como o sr. avalia as medidas anunciadas?
O governo federal mostra que está reagindo à crise econômica mundial, buscando intensificar o volume de investimentos públicos em obras. Trata-se, claro, de um ingrediente interessante. Mas não o único para espantar a crise. É importante também aquecer o consumo, principalmente diminuindo os impostos sobre os bens de consumo de massa.
O Paraná vai acessar o novo crédito do BNDES?
Vamos. Mas antes precisamos aguardar a definição de qual será a nossa parte do bolo de R$ 20 bilhões. Ainda não discuti a fundo o assunto com o governador, mas esses recursos serão investidos em projetos escolhidos dentro do Plano Plurianual (PPA) e, assim, poderemos antecipar obras. Esse dinheiro vai se somar ao pacote de empréstimos de R$ 1,7 bilhão que está sendo fechado com o próprio BNDES, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial.
As condições ofertadas pelo governo são vantajosas?
Os juros e o custo do empréstimo são bem razoáveis. São valores menores do que estamos pagando nos empréstimos atuais.
A guerra fiscal entre os estados chegou a ser discutida?
O ministro Guido Mantega [Fazenda] comentou sobre a necessidade de a guerra fiscal acabar. Mas não quis misturar os assuntos [na reunião]. Quando o Supremo Tribunal Federal tomar uma decisão vinculante que acabe com esse mecanismo, os estados serão obrigados a buscar um entendimento.
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