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O secretário da Casa Civil, Rafael Iatauro, afirmou ontem que o governo estadual vai usar uma linha de empréstimo em caráter emergencial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar projetos sociais. Iatauro, porém, não detalhou quais os programas em que será empregado os cerca de R$ 115 milhões que serão emprestados do BNDES. Aprovado no mês passado pelo Conselho Monetário Nacional, o financiamento especial aos estados totaliza R$ 4 bilhões.

A decisão altera posicionamento anunciado em 20 de abril deste ano, pelo secretário da Fazenda Heron Arzua. Segundo Iatauro, o que motivou a mudança de posição foi que a taxa de juros (TJLP, que é de 6,25%, mais 3% ao ano) a ser cobrada pelo banco é muito baixa."O estado não pode abrir mão desses recursos." O prazo para pagamento será de oito anos, com um ano de carência. O BNDES está usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A administração estadual decidiu também aderir ao programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal. O governador Roberto Requião (PMDB) deve assinar hoje o termo de adesão do programa, que prevê a construção de 44 mil casas no Paraná. Essa decisão também demonstra recuou do governo estadual. O líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), já criticou várias vezes o projeto habitacional. Para ele, o dinheiro subsidiado "vai para as construtoras, que terão dinheiro a fundo perdido".

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