Paranaense Néfi Cordeiro toma posse no STJ no dia 03

Foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta segunda-feira (24), a indicação de Néfi Cordeiro para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cordeiro, que nasceu em Curitiba, vai ocupar a vaga que ficou em aberto depois da aposentadoria de Carlos Meira, que deixou o Tribunal em setembro do ano passado. A posse do paranaense está prevista para a próxima semana, no dia 03 de abril.

Cordeiro, que atualmente é desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, assume o gabinete com cerca de 10 mil processos, que deverão ser analisados pelo novo ministro. "Há muito trabalho esperando por mim, o volume de processos é enorme. Meu compromisso é atuar com rapidez e qualidade. Além de julgar com propriedade, o que a sociedade espera da Justiça é celeridade", comentou.

Para ele, a experiência como na área pública desde 1989 como promotor, juiz estadual e juiz federal, vai ajudar a nortear a atuação no STJ. "Estou ingressando no maior tribunal de leis do país. É preciso exercer o trabalho com o máximo de dedicação, porque as diretrizes do STJ vai definir a atuação de todos os outros tribunais", comenta.

Essa foi a terceira indicação de Cordeiro para o cargo. Em outras duas ocasiões, em 2011 e no início de 2013, o magistrado concorreu à vaga.

Paraná

Dois outros ministros representam o Paraná no STJ. Um deles é Félix Fischer, presidente do Tribunal, que está no STJ desde 1996. Tomou posse em fevereiro de 2013, o ministro Sérgio Luiz Kukina, de 52 anos, também assumiu vaga no órgão.

História

Natural de Curitiba, Néfi Cordeiro tem 50 anos e é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. Também é engenheiro civil formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Ele possui mestrado em Direito Público pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Doutorado em Direito das Relações Sociais pela mesma universidade.

STJ

O Superior Tribunal de Justiça é composto por 33 membros. Um terço dos ministros são de tribunais regionais federais, outros 11 dos tribunais de Justiça e o restante, em partes iguais e alternadamente, de advogados e membros do Ministério Público Federal, estadual e do Distrito Federal.