Caso seja aprovado pelo Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF), o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Luiz Fachin poderá fazer parte do julgamento dos atuais presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ambos aparecem na lista de políticos suspeitos de envolvimento na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção, principalmente na Petrobras.
Isso ocorre porque o julgamento dos chefes da Câmara e do Senado é feito pelo plenário do Supremo. Por outro lado, Fachin não deverá compor o colegiado que poderá julgar os demais políticos citados nas investigações, como os deputados paranaenses Dilceu Sperafico e Nelson Meurer (ambos do PP) e a senadora Gleisi Hoffmann. Esses casos cabem à 2ª Turma de ministros do STF, que já está completa e da qual Fachin não fará parte.