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A maior parte dos 200 prefeitos do Paraná presentes nesta terça-feira em Brasília recebeu com desconfiança o anúncio do aumento do FPM. Muitos qualificaram a decisão como uma "esmola", em relação a outras reivindicações levadas ao governo federal. "O governo só está nos devolvendo uma miséria de tudo aquilo que nos tira", afirmou a prefeita de Campina Grande do Sul, Nelise Cristiane Dalprá (PSDB).

Pelos cálculos dela, a cidade de 45 mil habitantes receberá cerca de R$ 200 mil a mais por ano. A quantia seria suficiente apenas para construir uma "creche e reformar uma escola". Para a prefeita de Assis Chateaubriand, Dalila José de Mello (PTB), dificilmente o dinheiro realmente será repassado. "Estamos escutando isso há três anos e até agora, nada."

Na terça-feira à noite, os prefeitos paranaenses foram à Câmara dos Deputados entregar as reivindicações à bancada federal do estado. "Viemos expor basicamente tudo o que estamos cobrando nacionalmente. Não podemos ser ingratos ao que fez o presidente Lula, mas os nossos problemas são bem maiores", disse o presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Luiz Sorvos.

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