O parecer favorável à abertura de um processo de impeachment do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), aprovado na última sexta-feira (26), pela Comissão Especial da Câmara Legislativa do DF, deve ser lido no plenário da Casa na manhã desta terça-feira (2). Na próxima quinta-feira (4), será a vez de o plenário da Câmara opinar sobre o assunto.
Arruda está preso na Superintendência da Polícia Federal do DF desde o dia 11 de fevereiro, acusado de tentar subornar uma testemunha do processo que investiga a suposta cobrança de propina e pagamento de verbas ilegais a aliados do governo. O caso veio à tona em novembro do ano passado, com a operação Caixa de Pandora, da PF, e ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.
Se o plenário aprovar o pedido na próxima quinta, o governador deverá se defender perante a comissão especial, que analisará os argumentos de Arruda e mais uma vez votará sobre a abertura ou não de um processo. Se a decisão for novamente pelo julgamento do governador, a decisão vai novamente ao plenário.
De acordo com a legislação federal, até antes dessa votação em plenário, o governador pode renunciar e conseguir que o processo seja extinto, evitando assim o risco de perder os direitos políticos numa eventual condenação. Se renunciar após essa fase, o processo continua e ele fica sujeito à punição. Um parecer da Procuradoria da Câmara, divulgado nesta segunda-feira (1), confirmou a norma.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Deixe sua opinião