Os parlamentares que foram notificados na segunda-feira passada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas começam a se defender das acusações de envolvimento com as fraudes em compras de ambulâncias.
O deputado Philemon Rodrigues (PTB-PB) foi diretamente à sala de trabalhos da CPMI, nesta terça-feira, para buscar a notificação e apresentar sua defesa.
Ele disse estar indignado com a situação, pois argumenta que as investigações da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal em nenhum momento envolveram seu nome nas fraudes. A base da defesa de Philemon Rodrigues é o depoimento à Justiça do chefe da "máfia das ambulâncias", o empresário Luiz Antonio Vedoin.
Eu já provei que não tenho nada com isso. O depoimento de Vedoin diz que, em relação às minhas emendas, apesar de as licitações terem sido direcionadas eu não recebi qualquer comissão ressaltou.
Philemon Rodrigues ponderou que os deputados, em geral, apenas apresentam emendas e não têm ingerência sobre as licitações conduzidas pelas prefeituras beneficiadas.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), também notificado pela CPMI, formalizou sua defesa nesta quarta-feira. Acompanhado da cúpula tucana, o senador deu uma entrevista coletiva e atribuiu a acusação à disputa eleitoral. Ele anunciou que pediu a prisão do empresário Vedoin, que o denunciou numa entrevista à revista Veja.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião