Brasília (AE) Escravizante, quente, barulhento. A definição é do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), titular de duas CPIs, a dos Correios e a do Mensalão para resumir o trabalho nas comissões parlamentares de inquérito. Ele lamenta: "O que eu podia fazer? Metade da bancada não quer ir para as CPIs !" O jeito é escolher uma comissão e enviar um assessor para a outra, quando as reuniões coincidem.
Se houver alguma votação de requerimento importante ou chegar a hora de inquirir um depoente, lá vai Suassuna, chamado pelo telefone celular. A vantagem é que as salas das duas CPIs são praticamente vizinhas, na ala Nilo Coelho do Senado.
Nenhum parlamentar, porém, se equipara ao senador petista Sibá Machado (AC). Ele é titular das três CPIs que investigam o governo de seu partidos. O papel de Sibá é defender o presidente Lula, o governo e o PT. Mas Sibá confessa que está cansado. "Estamos numa fase de muito confronto com a oposição. Se não sair disso, sou eu quem vou pedir para sair da CPI", diz.
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