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O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, Raul Jungmann (PPS-PE), e o subrelator da comissão encarregado de cuidar da investigação sobre o dossiê contra os tucanos, Fernando Gabeira (PV-RJ), querem propor ao presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), a prorrogação das investigações até o mês de janeiro.

Pelo cronograma original, a CPI teria de terminar os seus trabalhos até o final de dezembro. O relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), já disse que pretende votar o relatório final da CPI até o dia 13 de dezembro. Jungmann e Gabeira defendem, entretanto, que é necessário mais prazo para que as investigações sobre o dossiê e referentes a participação de integrantes do Executivo, tanto do governo federal quanto das prefeituras envolvidas com o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas, avancem.

Nesta segunda-feira, Gabeira deve ir à Cuiabá para conversar como delegado federal Diógenes Curado Filho, titular do inquérito que apura a origem dos R$ 1,7 milhão apreendidos com o policial aposentado Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha, quando os dois foram presos no hotel Ibis em São Paulo. O dinheiro seria entregue ao empresário Luís Antônio Vedoin em troca dos papéis que supostamente comprometeriam os tucanos com o escândalo das sanguessugas. Na segunda-feira, Jungmann também deve reunir em Brasília as bancadas do PPS, do PV e do P-SOL para discutir a prorrogação dos trabalhos da comissão.

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