Em discurso durante a posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, fez referência ao recente escândalo que envolve o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

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Diante do recém-empossado, da presidente Dilma Rousseff e dos demais ministros do Supremo, além de parlamentares e governadores, ele afirmou, sem citar nomes, que, no modelo de financiamento privado de campanhas, quando os eleitos tomam posse, "nas sombras outro poder se instala, apropriando-se dos negócios públicos e dando as cartas no jogo".

"E manda tanto que quando cai arrasta, junto de si, numa grande cascata, bicheiros contraventores, falsificadores, arapongas, policiais, governadores, parlamentares, servidores, empresários."Citando Monteiro Lobato, o presidente da OAB afirmou ainda que Congresso Nacional se tornou, "em todos os níveis um pântano, onde muito se discute, mas nada é feito de concreto para melhorar o ambiente, que continua sendo o de um pântano".

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"Com honrosas exceções, é claro, o Parlamento tem servido de balcão de negócios para muitos políticos, contribuindo para desgastar ainda mais a imagem das instituições."