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      O PV continua sua busca por nomes "de peso" para engrossar as fileiras do partido e fortalecer o projeto de se tornar uma legenda de primeiro escalão. Depois de conseguir a filiação da ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (AC), que deixou o PT e deve ser a candidata da sigla à Presidência, o PV sonda outras estrelas. O nome da vez é o escritor Paulo Coelho (foto 1). Autor de best-sellers literários, o mago dos livros pode sair candidato a deputado federal pelo partido. A busca por celebridades é estratégia do PV para dar sustentação à candidatura de Marina Silva à disputa ao Palácio do Planalto em 2010.

      Aliás...

      Os parlamentares da base governista e de oposição se engalfinham na Câmara e no Senado, defendendo, na teoria, os interesses dos brasileiros, mas é só uma proposta que desagrade aos interesses pessoais aparecer na sessão de votação para a "guerra santa" ser deixada de lado. Um péssimo exemplo foi dado nesta semana, quando a proposta de informar os doadores de campanha foi velada no Senado e sepultada na Câmara. Governistas e oposicionistas, tirando raras exceções, alegaram que a medida afastaria os financiadores.

      Amigo pessoal

      O diretor-presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, que trazia a tiracolo a mulher e a filha, também enfrentou problemas com o cerimonial da Presidência. Quando soube que a entrada da família na sala vip não seria autorizada, Samek sacou o celular e saiu resmungando: "Eu sou amigo pessoal do Lula. Onde já se viu!"

      Em compensação...

      A filha de Samek foi uma das poucas pessoas a ocupar uma das cadeiras colocadas num local reservado para autoridades no plenário do TRT. Foi de lá que ela acompanhou a posse do juiz Ricardo Fonseca. Já o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, se sentou numa poltrona do plenário para assistir à cerimônia.

      Tietagem

      Carlos Moreira, chefe de gabinete do governador Roberto Requião, teve ontem um dia de tiete. Moreira esteve presente na cerimônia de posse do juiz Ricardo Fonseca no TRT. Quando o presidente Lula passou por ele, Moreira não pensou duas vezes: sacou o celular e tirou uma foto.

      Suplicy na berlinda

      A Mesa Diretora do Senado pediu ontem que a Corregedoria-Geral da Casa investigue a denúncia de que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) teria permitido que 15 manifestantes pernoitas­­sem em seu gabinete. Suplicy afirma que, em respeito "à dignidade humana", abriu seu gabinete apenas para que as pessoas, entre as quais haveria várias idosas, utilizassem o banhei­ro. Trata-se de um grupo que estava em frente do STF, na quarta-feira da semana pas­sada, enquanto o Supremo julgava o pedido de extra­dição do ativista Cesare Battis­ti feito pelo governo da Itália. Suplicy, como os manifestantes, está engajado no movimento contra a extra-­dição de Battisti, conde­nado à prisão perpétua em seu país, onde é acusado de envolvimento em quatro homicídios.

      Alencar

      O vice-presidente da República, José Alencar, voltou a ser internado ontem no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo sua assessoria, Alencar teve uma baixa imunológica, reflexo do tratamento ao qual se submete para combater um câncer abdominal. O vice-presidente estava em Brasília, de onde foi transferido às pressas para São Paulo.

      Pinga-fogo

      "Lula me disse que agora era a vez do Toffoli, mas afirmou que conhece e gosta do Fachin."

      Do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao comentar que durante a viagem de Brasília para Curitiba, um dos assuntos debatidos entre os convidados de Lula foi a possível indicação do paranaense Luiz Edson Fachin para a vaga de Eros Grau, que deve deixar o STF em agosto de 2010, quando completa 70 anos.

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